Crisma ou uma preocupação?
Era uma vez um padre que tinha uma das suas igrejas paroquiais cheia de ratos. Encetara todo o tipo de tentativas para acabar com o problema. Veneno, vassouradas, limpeza in extremis, tudo e mais alguma coisa. No entanto os ratos não saíam da Igreja. Não sabia mais que fazer. O tempo foi passando e um dia, por acaso, encontrou-se com outro colega e acabou por desabafar o problema. Logo o colega, em tom esperto, avançou com a solução: crisma-os que vais ver como eles desaparecem logo da Igreja.
Hoje não falamos de ratos, mas de jovens que deviam assumir o sacramento do Crisma como alguém que atingiu o estado adulto da fé, que deviam crismar-se como uma etapa importante da caminhada de fé, mas teimamos, jovens e responsáveis da Igreja, em fazer dele um sinal vazio de conteúdo, uma etapa burocrática para poder ser padrinho. Porém, o que mais me preocupa não é o facto de teimarmos nisto. O que mais me preocupa é não nos preocuparmos verdadeiramente com os jovens que estão para crismar ou já se crismaram, e mantemos uma pastoral de função, de cumprimento, de tradição, ou pior, uma pastoral de indiferença que apenas pensa nos jovens porque tem de haver crisma.
Hoje não falamos de ratos, mas de jovens que deviam assumir o sacramento do Crisma como alguém que atingiu o estado adulto da fé, que deviam crismar-se como uma etapa importante da caminhada de fé, mas teimamos, jovens e responsáveis da Igreja, em fazer dele um sinal vazio de conteúdo, uma etapa burocrática para poder ser padrinho. Porém, o que mais me preocupa não é o facto de teimarmos nisto. O que mais me preocupa é não nos preocuparmos verdadeiramente com os jovens que estão para crismar ou já se crismaram, e mantemos uma pastoral de função, de cumprimento, de tradição, ou pior, uma pastoral de indiferença que apenas pensa nos jovens porque tem de haver crisma.
Pe Jorge Castela
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