Guarda nas Jornadas Mundiais da Juventude

Falar nas Jornadas Mundiais da Juventude ocorridas em Colónia, obriga a afirmar a Comunhão, a Fé, a Paz, a Festa de viver em Cristo. Os 69 jovens que partiram da diocese da Guarda rumo a Colónia marcaram, sem dúvida, as suas vidas e a vida das restantes centenas de jovens que participaram, que viveram a alegria de ser cristãos na Alemanha. O número diz muito. Mais de um milhão. Mas a experiência diz mais. No final da viagem os jovens, com as lágrimas no rosto, expressaram em muitas palavras e gestos o que haviam sido as Jornadas. Não é possível descrever o que cada um foi partilhando nas duas últimas horas de viagem. Não é possível descrever os gestos e atitudes, os valores e virtudes que surgiram nesse momento. Depois desta viagem mais força há para acreditar no futuro dos jovens e da diocese da Guarda. Podemos afirmar que, apesar de uma certa desorganização central de Colónia, tudo o resto foi para reforçar a fé e encontrar Deus e o próximo. O acolhimento em Neuss foi, numa linguagem bem nossa, cinco estrelas. A sexta foi a que nos guiou até lá. A sétima foi a estrelinha-balão que nos identificava ao longe no meio da multidão. De tal maneira foi a empatia criada entre o nosso grupo e a paróquia de acolhimento, que a Hilde, responsável da equipa de acolhimento, desabafava em email: “Your group is very kind, faithful, engaged, grateful, patient. Great. I'm well impressed. Iwish, we had more young people who believe in God.”
De facto o grupo foi uma mais valia para as Jornadas. Podemos afirmar que, mesmo que a Jornada tivesse sido “pobre” (o que não aconteceu), o grupo chegava para suprir as dificuldades e para encontrarmos aquele que íamos adorar. O espírito de grupo, que é afinal o espírito da Igreja, da fé, da comunhão, do amor, foi para o DPJG o ponto mais alto da peregrinação.
A empatia com Neuss foi tal que, e noticiamos em primeira mão, a paróquia de Neuss irá fazer no próximo ano um intercâmbio com a nossa diocese. As datas que eles apontam para já são: 26.6.-8.8.2006 2.10.-14.10.2006. A forma de os receber ainda está uma incógnita. Podes, inclusive, dar as tuas sugestões. Certo é que os vamos acolher como magos que vêm adorar o “nosso menino”.
Não podemos deixar de realçar, de igual forma, a presença em Taizé, nas vésperas do assassinato do irmão Roger. Será mais um marco na história da Pastoral juvenil da Diocese, pois a experiência marca ainda mais pela despedida ao grande santo da paz e do ecumenismo.

1. Referência especial à Joalto que proporcionou uma boa companhia, os condutores Rui e Filipe.
2. Referência especial aos grupos que se juntaram à diocese e que, além de permitirem uma experiência de comunhão nacional, rapidamente fizeram parte da “família”. Aveiro, Águeda, Porto.
3. Referência especial à médica que tornou a viagem mais segura e menos dolorosa, a Dra Helena Gonçalves.
4. Referência especial a todos os jovens de outros países que se cruzaram connosco, em especial aqueles com quem trocámos sorrisos e melodias, com quem trocámos t’shirts e outras coisitas, com quem afirmámos a alegria de ser cristãos.
5. Referência especial a Bento XVI que, não possuindo o carisma de João Paulo II, também marcou o coração dos jovens e fez-se reconhecer como o Papa necessário para os tempos de hoje, o Papa do relativismo, o Papa que também ama os jovens.

Momento alto?! Todos… mas em especial os momentos mais discretos e imperceptíveis, mais silenciosos, mais de oração e de encontro com Deus.
Quantos jovens se terão comprometido após as Jornadas? Quantos jovens mais vão beber da água em que bebemos nas Jornadas? Quantos jovens recordam ainda hoje a sua jornada? A estas e muitas outras perguntas, juntamente com as tuas opiniões e comentários, poderás responder aqui, ou visitar outros blogs muito interessantes que apareceram após as Jornadas com a autoria de jovens deste grupo:

http://www.jmjguarda.blogspot.com/ ou http://jornadas2005.blogspot.com
Apareçam por lá ou por cá.