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sexta-feira, novembro 17, 2006

Optamos pela Vida

O Conselho Nacional da Pastoral Juvenil esteve reunido em Fátima nos passados dias 10 e 11 de Novembro. Estiveram presentes os dois representantes do DPJG, o Pe Jorge Castela e a Marília Ferreira. A reflexão versou sobre as questões da vida. Vai de seguida o Comunicado Final.

1. O Conselho Nacional de Pastoral Juvenil, que integra representantes de todos os Serviços Diocesanos, Movimentos, Institutos e Associações Juvenis de Portugal, reuniu em Fátima a 10 e 11 de Novembro de 2006. Como um fórum privilegiado de debate, estudo, actualização dos anseios dos jovens, dos seus ambientes e das propostas pastorais mais adequadas para promover a comunhão de diversidades, o aprofundamento de conteúdos e acções concretas relativos aos jovens, esta reunião de Outono abordou, como seu objectivo geral, a opção pela vida que os jovens cristãos portugueses são chamados a fazer em cada momento do seu dia-a-dia, e de maneira específica reflectir sobre a opção pela vida no contexto actual; elaborar estratégias de empenhamento pastoral com os jovens na construção da sociedade respeitadora de princípios fundamentais para o ser humano; aferir meios de trabalho comum no âmbito do plano de dinamização nacional.

2. A motivação para os trabalhos foi realizada por uma equipa do projecto “Vidas com Vida” através da apresentação da multiplicidade de acções pela vida que se desenvolvem em Portugal e de meios para uma reflexão mais aprofundada, nomeadamente o kit interactivo “Vidas com Vida!”

3. O estudo prévio solicitado aos participantes da reunião e o debate subsequente, as boas práticas em desenvolvimento, permitem constatar que há entre nós uma rede multiforme de vidas ao serviço da vida: instituições de acolhimento aos jovens, escolas, associações, grupos de voluntários, institutos e similares de formação e integração das jovens mães,…
4. Porém, é-nos exigido um apurado uso da linguagem em matéria sobre a vida, um aprofundamento sério dos valores que norteiam todos os que vivem valores radicados no humanismo centrado na pessoa, na concepção da pessoa na sua integralidade, a promoção de acções humanizadoras de todos os ambientes e de todas as formas de vida, sobretudo, dos jovens e das jovens. Queremos uma Cultura da Vida nas relações familiares, na vida associativa, no compromisso social, no empenho profissional, na aceitação positiva do diferente, no diálogo de gerações, na generosidade para gestos de partilha de bens e serviços. Reforçamos o compromisso de, nos aspectos da vida diária, prestarmos atenção privilegiada ao sentido do dever, ao uso dos bens, à ocupação dos tempos livres, ao cuidado da formação séria, à atenção aos que mais precisam de vida.

5. Por isso, é nosso dever de consciência a educação para a cidadania e para a participação cívica no combate a tudo quanto desumanize e mate: as listas de espera; a droga; o excesso de velocidade; a (des)responsabilização ecológica; o aborto; a mentira (fiscal, pessoal, social,…); etc.

6. O cumprimento dos deveres de cidadãos empenhados num país que será tanto mais desenvolvido quanto maior for, entre outros, a sua capacidade de edificar a educação para a cidadania, para a ciência, para a aceitação e formação da pessoa desde o seu primeiro momento, a concepção, e em todas as idades da vida, estabelecem o compromisso dos participantes desta reunião do Conselho Nacional de Pastoral Juvenil na promoção da Cultura da Vida desenvolvendo programas concretos na Celebração do Dia pela Vida; Dinamização das Jornadas pela Vida; promoção de sessões de esclarecimento e formação sobre a Cultura da Vida; disponibilização de informação fundamentada e credível acerca da cultura da vida, nos media, sobretudo em sites da Internet (DNPJ, SNEC, SDPJ’s, Movimentos Juvenis, Institutos, Obras, …); empenho nas acções que sejam “Não” ao que mate a pessoa, as suas esperanças, a alegria de poder gerar outra vida; porque é (sempre) nosso dever uma consciência esclarecida na observância de toda e qualquer lei, o que permitirá manter práticas cristãs coerentes, mesmo em ambientes onde a legislação admita a concretização de atentados contra a Cultura da Vida que queremos viver.

Fátima, 2006-11-11

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