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quinta-feira, janeiro 05, 2006

Jovens da diocese em Milão

Dos mais de 50.000 jovens presentes neste encontro, cerca de 30 jovens portugueses disponibilizaram-se para serem voluntários no Encontro Europeu de Jovens, realizado em Milão na passagem de ano, desde o dia 28 de Dezembro ao dia 1 de Janeiro. O seu trabalho passou por ajudar no acolhimento ou nos grupos de trabalho, bem como ajudar na distribuição das refeições, preparação das orações e ajuda nas paróquias. O Pedro Matos, do DPJG, foi o coordenador deste grupo. Segundo ele, “a adesão dos jovens portugueses para o voluntariado no encontrou europeu de jovens foi bastante boa”. É de realçar que a participação diocesana, embora escassa, participou neste voluntariado.
Participando num Encontro Europeu pela terceira vez, Pedro Matos revela que a sua relação com Taizé “é especial”. Como a de muitos outros jovens.
“João Paulo II disse em 86, na sua visita a Taizé, que se vai a Taizé como se vai às fontes da fé e é isso mesmo que me acontece a mim pessoalmente. Vou a Taizé e participo nestes encontros para retemperar forçar e enriquecer e aprofundar a minha fé em Cristo”, explica.
Sobre a morte do Irmão Roger, Pedro Matos considera que é “como que a perda de um pai”. “Tive o prazer de falar varias vezes com o irmão Alois durante o ano que passou na preparação em Lisboa e ao falar com ele já este ano em Milão foi-me dito por ele que conta com a ajuda de todos nós para a continuação do trabalho e da mensagem que o irmão Roger nos deixou”, prossegue.
De realçar que o Encontro do próximo ano será em Zagreb e que estão previstos dois encontros regionais, um na Ásia e outro em Africa. Em Março de 2006, Portugal irá receber um irmão que irá percorrer o país e se deslocará pela primeira vez aos Açores de forma a preparar o encontro do próximo ano.

DPJG
UM TESTEMUNHO
Após no ano passado ter participado no encontro de Lisboa, este ano não podia deixar escapar a oportunidade de participar num encontro internacional fora do meu país. O desejo e a curiosidade de ser acolhida por pessoas que não conhecia e de viver alguns dias inserida numa comunidade com pessoas de diferentes nacionalidades e diferentes culturas, fascinava-me.
Foram uns dias espectaculares. Pessoas muito queridas que me acolheram como se fosse família e momentos muito bons passados em comunidade tanto na paróquia que me acolheu como no trabalho que realizei durante as orações do encontro.
Posso assim encontrar-me nas últimas palavras do Irmão Roger quando ele falava em alargar. O alargarmo-nos, ou seja, o abrirmo-nos aos outros, o vivermos em comunhão, independentemente de culturas, raças ou crenças. O darmo-nos sem esperar nada em troca, demonstrando assim o Amor de Deus.
O irmão Roger partiu mas deixou-nos uma grande herança que devemos preservar levando-a aos outros e demonstrando assim que é possível vivermos em harmonia.

Vera Costa

1 comentário:

Anónimo disse...

Que a força encontrada no encontro em Milão e as experiências novas lá vividas, nos transformem a nós, por cá, com novas ideias e vivências de vida e de fé, para respondermos às novas realidades do dia a dia.
Um abraço