D. Manuel tomou a iniciativa
Durante o mês de Janeiro, decorreram, na diocese da Guarda, diversos encontros entre D. Manuel Felício e os jovens que se crismaram durante o ano anterior e que, segundo a secretaria episcopal, serão cerca de 1000.
“Que fazer depois do Crisma?” é a pergunta que dá o mote a cada um dos encontros, que já percorreu os arciprestados de: Rochoso, Guarda, Penamacor, Alpedrinha, Pinhel, Figueira de Castelo Rodrigo, Covilhã e Fundão. Nos próximos fins-de-semana, estes encontros irão decorrer em Gouveia, Manteigas, Seia, Loriga e Belmonte.
O Sr. Bispo tem sido acompanhado por alguns elementos do DPJG e do SDPV, que procuram lançar o debate e reflectir sobre o percurso de formação que os jovens devem continuar depois de terminado o ciclo catequético, e a importância da vivência no grupo de jovens para se alcançar a maturidade da fé.
Através de uma apresentação multimédia, os presentes são convidados a escutar alguns testemunhos de jovens cristãos, que fazem caminhada de fé em grupo, e diversos momentos de partilha, de convívio, de alegria e de oração que têm marcado a pastoral juvenil da diocese.
Nos encontros já realizados, constatou-se a falta de animadores, “corajosos” e disponíveis, para levar a cabo essa missão, mas também se sentiu o pulsar da vontade de jovens com muito para dar, com uma vitalidade própria da idade para pôr ao serviço da Igreja e do Mundo, que necessitam apenas de um apoio, de alguém que os oriente no caminho. Por isso, apesar das dificuldades que vão surgindo (o número reduzido dos que acolhem o convite, as correrias e os cansaços de quem prepara actividades, a impotência em dar resposta a muitas questões que a vida actual coloca e a inversão de valores a que se vai assistindo) conclui-se que não se devem baixar os braços.
As próprias palavras que D. Manuel lança aos jovens nestes encontros são de entusiasmo, sem deixar de os advertir que o caminho se faz com alguns sacrifícios e esforços. Mas também deixa claro que o resultado vale a pena.
